“Mãe? Mãe? Mãe?”. As três frases do pequeno Sam fizeram muitos fãs surtarem de raiva e desespero durante os segundos finais da mid-season finale da sexta temporada. As coisas estavam indo muito bem para todos, e sabemos que nada em The Walking Dead funciona de forma tão simples. Para aqueles que não acompanham os quadrinhos (muito bem adaptados neste arco, diga-se de passagem), os acontecimentos que sucederão à imatura ação do personagem de Major Dodson são realmente cruciais para o futuro da história.
Na versão original, mesmo com a ausência de Sam, ainda temos Ron e Jessie, e a cena do pequeno grupo de mãos dadas em meio à horda ocorre da mesma forma. Entretanto, uma pequena falha do plano faz com que Ron seja devorado, seguido do interesse romântico de Rick, e na quase morte de Carl, que é puxado para o meio dos errantes enquanto Jessie é devorada. Sem pensar duas vezes, Rick arranca o braço da mulher com o machado, visando a salvação do filho. Sim, uma cena bizarramente forte.
“MAS A SÉRIE NÃO É A HQ”. Não é mesmo! Mas isso não significa que momentos cruciais não serão adaptados, ainda mais quando falamos de Scott Gimple, um fã incondicional da fonte, na direção. Pensem em quantos momentos icônicos (e potencialmente polêmicos) dos quadrinhos já apareceram na série graças a ele: O ataque do Governador com o tanque à prisão (S04E08), Lizzie e Mika (S04E14), o quase-estupro de Carl (S04E16), os Canibais (S04E15 – S05E03), entre muitos outros. O ponto de conclusão ao qual queremos chegar é o seguinte: A morte de Jessie é importante para o desenvolvimento de Rick, e a série provavelmente aproveitará o tal fato para correlacionar com Carl também, já que outra das grandes apostas de morte está em Ron.